domingo, 20 de novembro de 2016

Etnomatemática nas aulas da EJA da EE Jandyra Coutinho


Atividades realizadas pelos alunos da EJA, orientados pelas professoras Lucilene Candido (Matemática e Física) Natalia Balogh e Sol Silva (ambas de Arte).

Dentro de suas disciplinas, as professoras procuraram ligar habilidades e conceitos à informações da cultura Africana.




SHISIMA - produzido pelos alunos da modalidade EJA, orientados pela professora de Matemática Lucilene Candido.

O jogo Shisima, é um jogo que envolve o alinhamento de três peças, jogado pelas crianças da parte ocidental do Quênia. Na língua tiriki, a palavra shisima quer dizer “extensão de água”. Eles chamam as peças de imbalavali ou pulgas-d’água. As pulgas-d’água movimentam-se tão rapidamente na água que é difícil acompanhá-las com o olhar. Este jogo se assemelha as estratégias utilizadas em nosso “jogo da velha”, mas neste tenta-se impedir que o adversário alinhe suas peças em uma das diagonais do tabuleiro octagonal (oito lados). É um jogo que envolve estratégia, raciocínio e antecipação. Na matemática trabalhamos com a construção do tabuleiro, onde é possível explorar conceitos matemáticos de geometria (raio, diâmetro, círculo, circunferência,…), frações, medidas, ângulos e principalmente o desenvolvimento do raciocínio







TSORO
Tsoro tem origem no Zimbábue, um país no sul da áfrica e deve seu nome a um complexo de construções antigas chamado de Grande Zimbábue ou “Grande Casa de Pedra” onde viviam os antigos governantes de um grande império conhecido por suas ricas minas de ouro. Tsoro Yematatu significa “jogo de pedra jogado com três” e era jogado pelas crianças de Zimbábue, como o nome do jogo sugere, com pedras em tabuleiros desenhados no chão de terra. Hoje as crianças usam tampinhas de garrafas, comuns também por lá, mas continuam desenhando o tabuleiro no chão de terra.






PANO DE COSTA - endumentárias pintadas pelos alunos da modalidade EJA, orientados pela professora de Arte Natalia Balogh. É um tecido de algodão feito em tear manual, com padronagem listradas ou estampadas de cores muitos belas. Mais que uma tira de tecidos, o pano de cosa é um autêntico símbolo da cultura africana. Ele representa o laõ de memória, através da qual os negros brasileiros se religam a sua mãe África.





BRINCADEIRA TERRA-MAR - produzido pelos alunos da modalidade EJA, orientados pela professora de Matemática Lucilene Candido

Moçambique - Este é um jogo que lembra a brincadeira do morto/vivo. Trace no chão, com giz, uma linha que separe a turma em dois espaços: a terra e o mar. Peça para que todos se posicionem de um lado só. Comece o jogo e escolha uma das duas áreas, terra, por exemplo. Nesse momento, todos os alunos devem pular para o lado da terra. Se você falar mar, todos devem pular para o lado do mar. Fale várias vezes e em diferentes sequências, a fim de perceber se os alunos estão bem atentos aos comandos que você dá. Conforme os alunos vão errando, devem sair da brincadeira. Ganha o jogador que permanecer sozinho na terra ou no mar. Pegue a Cauda (Nigéria): Este é um jogo que lembra a brincadeira do lenço atrás. Os jogadores se dividem em equipes. Cada equipe forma uma fila segurando pelo ombro ou cintura. O último jogador coloca um lenço no bolso ou no cinto. A primeira pessoa na linha comanda a equipe na perseguição e tenta pegar uma 'cauda' de outraequipe. Ganha quem pegar mais lenços. Se for apenas duas equipes ganha quem pegar primeiro.






BRINCADEIRA DO LABIRINTO
É originária de Moçambique e possui uma dinâmica simples e interessante. Para começar é preciso que se faça um desenho do labirinto no chão. Os jogadores iniciam o jogo na primeira extremidade do desenho. Para seguir em frente tira-se par ou ímpar repetidas vezes. Toda vez que um jogador ganhar ele segue para a extremidade à frente. O jogador que chegar na última extremidade primeiro, vence a partida. Sugestões de variação: - Ao invés de tirar par ou ímpar para seguir em frente os jogadores poderão utilizar o pedra, papel e tesoura. - Pode-se jogador com mais de duas crianças, mas para isso é preciso mudar a disputa de par ou ímpar para adedanha.






YOTÉ - produzido pelos alunos da modalidade EJA, orientados pela professora de Matemática Lucilene Candido

Este jogo, muito popular em toda a região oeste da África (particularmente no Senegal), é uma das melhores escolhas para a introdução do educando à cultura africana e, ao mesmo tempo, convidá-lo a desenvolver seu raciocínio e sentido de observação. Em alguns países africanos, os jogos de estratégia, como o Yoté, estão muito ligados às tradições. As táticas de jogo são verdadeiros segredos de família, passados de geração em geração; as crianças são iniciadas ao conhecimento do jogo quando estas se mostram aptas ao raciocínio estratégico. Entre alguns povos, este jogo é reservado exclusivamente aos homens, e às vezes, é usado para resolver conflitos entre eles. Outro motivo que faz o Yoté popular, principalmente no Senegal, é o fato de que os jogadores e os espectadores fazem apostas baseadas neste jogo. Em muitos grupos infantis, as crianças costumam traçar o tabuleiro na areia, utilizando como peças pequenos cocos, sementes, pedras ou qualquer outro recurso facilmente conseguido. Classificado entre “os melhores jogos da infância” pelo Comitê Internacional da UNICEF, este jogo desenvolve muito a sagacidade e o sentido de observação. Com uma estrutura e regras totalmente baseados em estratégia, o Yoté incentiva o educando ao raciocínio, desde o posicionamento da primeira peça até a percepção de que se ganhou ou perdeu a partida. Vale ainda destacar a semelhança das regras do Yoté com o jogo de Damas, muito popular entre os brasileiros







Professora de Arte Sol Silva, Professora de Matemática Lucilene Candido e Professor Coordenador Fabio Ferraz. Prestigiando os trabalhos realizados pelos alunos da EJA.











sábado, 5 de novembro de 2016

FESTIVAL AFROÁ




O festival Afroá, alinhado as demandas de matriz africana tem a intenção de demonstrar e difundir temas: gênero, feminismo negro, religiosidade, arte negra, entre outros, no intuito de unir forças, ideias de grupos, e artistas parceiros que resistem em sua arte e mantém uma grande força, herança dos ancestrais.


04/11 - Sexta a partir das 19 h

- Zumbi Por Elas - Núcleo Teatral Opereta
- O Papel da Mulher Negra na Construção e Preservação da Identidade Negra - Convidadas: Jessica Nascimento, Jô Freitas e Pollyana Almië
- Encerramento na praça com o grupo Batucafro.
- Ingresso no alguidar

- 10/11 16h - Vivência “Dança Kassa: Inspirada na Cultura Mandingue” - Com Juliana Ferraz do Grupo Afrosol

11/11 - Sexta as 20h

- Kimberly Fly 
- Homens de Saia 
- Ingresso no alguidar

17/11 - Quinta 
- 20 h
-Encontro com Poetas e Dramaturgos Negros - Convidados -Cleyton Mendes, Camila Rafael e Cláudio Domingos.

18/11 - Sexta 
- 19 h
- Bate-papo “Candomblé das Yabás” - Babá Hugo de Odé
- Intervenção Afro - Daniel Marques

24/11 - Quinta

- Dança dos Orixás com Pollyana Almië das 19h 30 às 22 h00

25/11 - Sexta

- Runsó + Banhu Maria



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