Campanha "O Brasil é Quilombola, Nenhum Quilombo a Menos!"

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ESCOLA DA CIDADANIA - JOSÉ DE SOUZA CÂNDIDO

Organização Curricular

Educação de Jovens e Adultos – Organização Curricular 

Em observância ao contido na Resolução SE 13, de 09/03/17, que altera a redação dada ao artigo 6º da Res. SE 81/2011, reiteramos às Diretorias de Ensino que atentem às respectivas unidades escolares ao cumprimento da organização semestral dos cursos de Ensino Fundamental e Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos - EJA, e à adoção das matrizes curriculares constantes dos Anexos II e IV (EF) e V e VI (EM), na conformidade da presente Resolução.

Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos de São Paulo

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012 (*)

Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos

Acompanhe o processo no site: 

http://peedhsp.blogspot.com.br/

Seminário: Educação, Gênero e Sexualidade: desafios e boas práticas para o combate às desigualdades

Desafios do professor da EJA

(...) 

Um dos desafios docentes consiste em compreender as múltiplas identidades de seus educandos e perceber que elas atuam segundo o contexto e as condições. Por exemplo: em uma sala de aula de EJA com 25 alunos e alunas, teremos, de imediato, a identificação de gênero para organizar o debate: Como refletem homens e mulheres sobre a realidade? Ser homem ou mulher implica em variáveis distintas de percepção de mundo, de oportunidades de escolha, de trabalho, etc:, portanto: Que elementos são acionados na análise dessa realidade? Bem, e se agregarmos a identidade racial dos educandos, teremos outro aspecto a considerar: se temos homens e mulheres negros, brancos, pardos ou indígenas, por exemplo, o pertencimento racial será determinante para um leque de situações, que envolvem preconceitos, exclusões e possibilidades. Se tivermos em nossa sala de aula grupos distintos de católicos, protestantes, umbandistas e ateus, as formas de ser e agir no mundo são influenciadas pela fé e pelas experiências religiosas de cada um. O mesmo ocorre se esses grupos tiverem origens territoriais distintas: considerando que minha sala de aula hipotética se localiza na Região Sudeste – em São Paulo, por exemplo -, provavelmente estariam presentes migrantes nordestinos e grupos oriundos do interior do estado em contraponto àqueles nascidos na grande metrópole. Nesse caso, as identidades seriam evocadas. As expectativas dos educandos em diferentes faixas etárias pressupõe que o aspecto geracional é mais um elemento a ser considerado.

Educação de Jovens e Adultos - A educação ao longo da vida. p. 46

Livro foi enviado para todas as escolas (estaduais) no 1º semestre de 2017 

Documentário Orí - (Beatriz Nascimento)

"A história dos movimentos negros no Brasil entre 1977 e 1988 é contada no documentário Ôrí, lançado pela cineasta e socióloga Raquel Gerber. Tendo como fio condutor a vida da historiadora e ativista, Beatriz Nascimento, o filme traça um panorama social, político e cultural do país, em busca de uma identidade que contemple também as populações negras, e mostrando a importância dos quilombos na formação da nacionalidade.

Ôrí significa cabeça, um termo de origem Iorubá, povo da África Ocidental, que, por extensão, também designa a consciência negra na sua relação com o tempo, a história e a memória.

Com fotografia de Hermano Penna, Pedro Farkas, Jorge Bodanzky, entre outros, música de Naná Vasconcelos e arranjos de Teese Gohl."

Resolução SE 32, de 17-7-2017

Diário Oficial Poder Executivo – São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 2017

Pág. 27

Educação

GABINETE DO SECRETÁRIO

Resolução SE 32, de 17-7-2017

Dispõe sobre o detalhamento de atribuições do Centro de Aplicação de Avaliações, da Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional, e do Centro de Educação de Jovens e Adultos, da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica.

O Secretário da Educação, com fundamento no disposto no inciso I do artigo 122 do Decreto 57.141, de 18-7-2011, que reorganiza a Secretaria da Educação, e considerando a necessária articulação das atribuições previstas nas alíneas “a” e “d”, do inciso II, do artigo 52, com as estabelecidas no item 1 da alínea “e” e na alínea “g” do inciso IV do artigo 47, do mencionado decreto, quanto a organização, aplicação e consolidação de resultados dos exames públicos de avaliação de competências, para fins de certificação de conclusão do ensino fundamental e médio, Resolve:

Artigo 1º – Ao Centro de Aplicação de Avaliações e ao Departamento de Avaliação Educacional da Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional – Cima, no âmbito de suas atribuições, caberá:

I – elaborar e realizar exames de certificação de conclusão do ensino fundamental e do ensino médio, promovidos pela Secretaria da Educação e/ou celebrar competente termo de adesão, para realização de outros exames públicos dessa modalidade, em articulação com o Centro de Educação de Jovens e Adultos da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB;

II – elaborar, emitir e assinar atestados, certificados e diplomas, referentes a exames de certificação de conclusão do ensino médio e da educação profissional e exames federais para cuja efetivação tenha sido celebrado o competente termo de adesão;

III – validar a autenticidade de atestados, certificados e diplomas expedidos anteriormente, quando solicitado.

Artigo 2º – Ao Centro de Educação de Jovens e Adultos da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB, caberá de de participantes e a meta de 100% das despesas dispostas no OADA – Orçamento Anual de Despesas Administrativas;

III – Para o indexador “despesas administrativas da SP-PREVCOM” obtido pela razão entre as Despesas Administrativas realizadas e as Despesas Administrativas previstas no exercício, fica estabelecida a meta de 100% das despesas previstas.

Artigo 2º – Esta deliberação retroage seus efeitos à 26-01-2017 (Deliberação CD 01/2017).

Metodologia na EJA

"É preciso considerar que a atividade profissional de todo professor possui uma natureza pedagógica, isto é, vincula-se a objetivos educativos de formação humana e a processos metodológicos e organizacionais de transmissão e apropriação de saberes e modos de ação. (...) Por isso, para ensinar, o professor necessita de conhecimentos e práticas que ultrapassem o campo de sua especificidade." (Circe Bittencourt)

(...)

Algumas etapas podem ser identificadas na proposição desse método:

Investigação temática - com levantamento e o reconhecimento dos saberes prévios dos educandos e da sua leitura de mundo.

Tematização - temáticas centrais e relevantes para a organização de um ambiente de aprendizagem contextualizado e significativo.

Problematização - debate e o desenvolvimento das realidades.

Assim,  a alfabetizar-se  é um meio e não um fim. Meio para a transformação e para a humanização. É uma proposta de alfabetização que aponta para uma verdadeira revolução cultural: dos sentidos, dos saberes, das relações e da política. 

Educação de Jovens e Adultos - A educação ao longo da vida. p. 82

O livro faz parte do acervo "PNBE Temático 2017" e foi enviado para todas as escolas estaduais

Vídeos Paulo Freire

Paulo Freire Contemporâneo - Parte 1

Paulo Freire Contemporâneo - Parte 2 

(A.H.F) Paulo Freire - Educar para Transformar

Os vídeos foram indicados no livro:

Educação de Jovens e Adultos - A educação ao longo da vida. p. 83

O livro faz parte do acervo "PNBE Temático 2017" e foi enviado para todas as escolas estaduais

Educação de Jovens e Adultos: pratica pedagógica e fortalecimento da cidadania

(...) As estatísticas são recorrentes em apontar o quanto o ambiente educacional é preconceituoso. Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais, mães, diretores, professores e funcionários, revelou:

• 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais;

• 94,2% têm preconceito étnico-racial;

• 93,5% de gênero;

• 91% de geração;

• 87,5% socioeconômico;

• 87,3% com relação à diversidade sexual, 

• 75,95% têm preconceito territorial.

Educação de Jovens e Adultos: pratica pedagógica  e fortalecimento da cidadania. p 175

O livro faz parte do acervo "PNBE Temático 2017" e foi enviado para todas as escolas estaduais.

Para reflexão:

O professor da EJA desenvolve uma prática pedagógica que considera o papel da Educação em Direitos Humanos na sala de aula?

Entrega material EJA -2º semestre 2017

Material Didático EJA – Mundo do Trabalho 
2º semestre de 2017

O Centro de Educação de Jovens e Adultos tem recebido alguns questionamentos, via telefone, sobre o material didático do Programa EJA Mundo do Trabalho e, em função disso, reiteramos alguns esclarecimentos a respeito:

O Caderno do Estudante: é impresso e distribuído, semestralmente, para as escolas que mantêm classes de EJA, incluindo as das unidades do Programa Educação nas Prisões, bem como para os CEEJA, na seguinte conformidade: 

Ensino Fundamental – anos finais: os cadernos são destinados às escolas que mantêm classes de EJA, aos CEEJA e às unidades prisionais; 

Ensino Médio: os cadernos são destinados, exclusivamente, aos CEEJA e às unidades prisionais. Este material ainda não está sendo programado, em 2018, para as classes de EJA de presença obrigatória, em funcionamento nas escolas, em vista da limitação de tiragem prevista nos contratos de direitos autorais. A equipe técnica deste Centro já vem realizando estudos para viabilizar futuramente a implantação deste material nas classes de Ensino Médio

2. Cadernos do Professor (Intranet): conforme informação nº 4, do Boletim CGEB nº 196, de 14/06/17, os Cadernos do Professor do CEEJA, Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio, foram disponibilizados na Biblioteca da Intranet, para acesso dos docentes e dos professores coordenadores (PC e PCNP). 

3. Distribuição do material impresso – 2º semestre: as entregas já estão sendo realizadas, conforme agendamento prévio, diretamente nas escolas, à exceção do material do Programa Educação nas Prisões, cuja entrega é feita nas Diretorias de Ensino. Nesse último caso, solicitamos que as Diretorias de Ensino realizem a distribuição do material recebido de acordo com a demanda de atendimento nas classes de EJA dos estabelecimentos penais de sua região. 

Após a conclusão das entregas nas escolas, solicitamos às Diretorias de Ensino que, havendo necessidade de material complementar para suprir aumento de demanda, deverá proceder da seguinte forma:

 Utilizar a reserva técnica da Diretoria de Ensino; 

 Realizar o remanejamento entre as escolas de sua jurisdição ou entre Diretorias de Ensino.